São Paulo, terça-feira, 28 de fevereiro de 1995
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Isabelle Adjani ganha seu quarto César de melhor atriz

ANDRÉ FONTENELLE
DE PARIS

"Rosas Selvagens", de André Téchiné, e a atriz Isabelle Adjani foram os grandes vencedores do 20º prêmio César, o Oscar do cinema francês.
O filme de Téchiné —cujo título original, "Les Roseaux Sauvages", significa na verdade "Os Caniços Selvagens"— ganhou os troféus de melhor filme, diretor, roteiro e revelação feminina (Elodie Bouchez).
A superprodução "A Rainha Margot", de Patrice Chéreau, ganhou cinco prêmios —atriz, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, fotografia e figurinos. Mas foi ofuscada pelo despretensioso "Rosas Selvagens".
Isabelle Adjani ganhou seu quarto César —os anteriores foram em 82, 84 e 89— e se tornou a recordista de premiações. Grávida de oito meses, ela ficou em casa e mandou um recado pela voz de Alain Delon: "É um motivo suficiente para não comparecer".

A lista dos vencedores - Filme: "Rosas Selvagens", de André Téchiné. Ator: Gérard Lanvin ("Le Fils Préféré"). Atriz: Isabelle Adjani ("A Rainha Margot"). Diretor: André Téchiné ("Rosas Selvagens"). Ator coadjuvante: Jean-Hugues Anglade ("A Rainha Margot"). Atriz coadjuvante: Virna Lisi ("A Rainha Margot"). Revelação masculina: Mathieu Kassovitz ("Regarde les Hommes Tomber"). Revelação feminina: Elodie Bouchez ("Rosas Selvagens"). Primeiro filme de ficção: "Regarde les Hommes Tomber", de Jacques Audiard. Filme estrangeiro: "Quatro Casamentos e Um Funeral", de Mike Newell (Reino Unido). Roteiro: "Rosas Selvagens". Música: Zbigniew Preisner ("A Fraternidade É Vermelha"). Fotografia: "A Rainha Margot". Montagem: "Regarde les Hommes Tomber". Som: "Farinelli". Cenário: "Farinelli". Figurinos: "A Rainha Margot". Documentário: "Délits Flagrants", de Raymond Depardon. Curta-metragem: "La Vis", de Didier Flamand. César dos Césares: "Cyrano de Bergerac", de Jean-Paul Rappeneau. César do 20º aniversário: Jeanne Moreau. Césares especiais: Steven Spielberg e Gregory Peck.

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