São Paulo, terça-feira, 28 de fevereiro de 1995 |
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Países ainda combatem, diz general
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O general Ariel Pereira Fonseca, coordenador da missão dos observadores dos países garantes no conflito entre Equador e Peru, informou ontem ao presidente Fernando Henrique Cardoso que os dois países não estão cumprindo o cessar-fogo e que os observadores devem usar arma de defesa pessoal ao visitar o local.Nos próximos dias 6 e 7 haverá reunião em Brasília de dez observadores de cada um dos países garantes (EUA, Brasil, Argentina e Chile), para planejar a operação de acompanhamento do fim do conflito. Eles partem para Equador e Peru no dia 8. Mas o general Ariel disse ao presidente que há duas condições para que a missão dos observadores não seja adiada: que os dois países respeitem o tratado de paz, com um efetivo cessar-fogo, e a assinatura por parte de ambos do documento "Definição de Procedimento", que regulamenta a missão dos observadores. "Os observadores não têm condições de impor a paz. Serão testemunhas da desmilitarização", disse o general. Segundo ele, pelas características do local do conflito, que está ocorrendo no meio da selva (na região da cordilheira do Condor), os observadores têm que levar uma arma de defesa pessoal. Texto Anterior: Carro-bomba mata 80 curdos no Iraque Próximo Texto: Peru acusa Equador de intensificar ataques Índice |
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