São Paulo, quarta-feira, 1 de março de 1995 |
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Sem diplomacia; Perdendo a paciência; Recuo chileno; Linha cortada; Interesse comercial; Outra agenda; Paraíso do consumo; Convencimento; Vitória parcial; Fonte de consulta Sem diplomacia Gerou mal-estar no Planalto o fato de Peru e Equador terem trocado tiros durante a inspeção de militares brasileiros na área do conflito. Haverá pedido de explicações junto aos dois países. Perdendo a paciência A continuação das hostilidades entre Peru e Equador poderá levar FHC a manter encontros em separado com os presidentes dos dois países. Seriam contatos extra-agenda, aproveitando a presença na posse do presidente do Uruguai. Recuo chileno Depois de esnobar o Mercosul, o Chile mudou mesmo de idéia. No encontro com FHC, o presidente Eduardo Frei pretende conseguir uma declaração política do colega brasileiro para facilitar o ingresso chileno na organização. Linha cortada O corte de gastos anunciado pelo presidente argentino, Carlos Menem, acabou com o símbolo de status dos ocupantes de cargos de confiança: eles não podem mais ter celulares pagos pelo governo. Só os ministros mantêm os seus. Interesse comercial A embaixada equatoriana em Brasília está atrás da gravação de uma entrevista de FHC à imprensa chilena. Nela, o presidente fala do interesse brasileiro em usar três portos no Pacífico, entre eles Esmeralda (Equador), para exportar. Outra agenda A permanência de Ruth Cardoso em Brasília à espera do nascimento da neta fez com que fossem cancelados no Chile um almoço oferecido a ela pelas mulheres de líderes políticos e visitas a obras sociais mantidas pelo governo. Paraíso do consumo Estão vazias as prateleiras de "free shops" em aeroportos brasileiros. Faltam bebidas e cosméticos, por exemplo. Ontem, quando um passageiro saindo do país quis uma marca de uísque, ouviu do atendente: "Tem, mas acabou". Convencimento Enquete feita entre 422 dos mil sindicalistas presentes à recente palestra de Reinhold Stephanes na Força Sindical mostrou que 64% foram convencidos pelo ministro de que é preciso reformar a Previdência. 30% disseram que não. Vitória parcial Mas nem tudo foi bem para o ministro Stephanes na palestra à Força Sindical. 82% dos presentes responderam, na enquete, que continuam contrários ao fim da aposentadoria por tempo de serviço. Só 12,5% apoiaram a medida. Fonte de consulta A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior negocia com a Universidade Federal de São Carlos (SP) a criação de um centro de estudos sobre relações do trabalho no país. Próximo Texto: Recordar é viver; Disputa peemedebista; Tudo ou nada; Sopro; Desde cedo; Semana européia; Antes tarde...; TIROTEIO Índice |
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