São Paulo, quarta-feira, 1 de março de 1995
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Liga faz Carnaval desorganizado

LUIZ ANTÔNIO RYFF
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

O primeiro Carnaval carioca administrado pela Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) mostrou a mesma confusão dos carnavais anteriores, organizados pela Riotur.
Um enredo que se repete a cada ano: desorganização. Teve pista invadida por pessoas não autorizadas, falhas no sistema de som, cronômetros pifados, invasão do Sambódromo por não pagantes.
A novidade esse ano foi uma área de serviço interditada para quem estava de serviço e usada como passarela para evolução dos ocupantes de alguns camarotes. Não satisfeitos com esse espaço exclusivo, muitos conseguiram entrar na pista durante o desfile.
Um colete identificava as pessoas autorizadas a circular dentro da pista. O de cor vermelha —que era para jornalistas— serviu de passaporte para personalidades, como a promoter Ana Maria Tornaghi.
Mas nem era preciso colete. No primeiro dia, por exemplo, o ator Guilherme Fontes desfilava na avenida sem crachá ou colete, escoltado por um homem com camiseta da Liesa.

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