São Paulo, quarta-feira, 1 de março de 1995 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Número de homicídios supera o de 94
DA REPORTAGEM LOCAL O número de homicídios no Estado de São Paulo no Carnaval de 95 já é maior que o de 94. Os estupros e mortes em acidentes de trânsito neste ano nas cidades também já ultrapassam os dados do ano passado.Segundo a Polícia Militar, da sexta-feita à Quarta-Feira de Cinzas de 94 foram registrados 77 assassinatos. Da 0h de sexta-feira à 0h de ontem, a PM já havia contado 82 homicídios. A PM não sabe os motivos desse aumento, pois as principais causas desse tipo de crime não registraram crescimento. Os casos de embriaguez deste Carnaval (444) ainda são menores que os registrado em 94 (676). O número de armas apreendidas já é de 152 (95) contra 251 (94). Também ainda é menor o número de agressões, que no ano passado ficaram em 2.550 e neste ano somam 1.751. O número de brigas familiares e entre vizinhos (3.346 casos) também não ultrapassou o que foi registrado em 94 (4.730). Os estupradores já fizeram 29 vítimas neste Carnaval contra 25 no de 94. Dos casos deste Carnaval, 21 aconteceram na região da Grande São Paulo. No ano passado, ocorreram 25 atentados violentos ao pudor nos Estado (todo ato sexual forçado que não a penetração vaginal). Neste Carnaval, os números da PM alcançam 34. Os atos obscenos deste ano ainda não superaram o Carnaval passado. Em 94, aconteceram 45 casos no Estado. Neste ano, ocorreram 27. O número de mortos em acidentes de trânsito nas cidades do Estado em 95 já ultrapassou em 80,9% o número do Carnaval passado. Em 94, foram registrados 29 casos no Estado contra 55 deste ano. Mesmo assim, o número de acidentes com feridos e mortos e de acidentes sem que houvesse feridos não ultrapassou o registrado em 94. No ano passado, foram 3.304 acidentes sem feridos (em 95 esse número chegou, até ontem, a 2.892). Em outros 1.438 acidentes houve feridos e mortos em 94. Esse número já atingiu 1.086 neste Carnaval. O número de vítimas graves nos acidentes deste Caranaval chegou a 158 à 0h da terça-feira. Em 94, 162 pessoas ficaram gravemente feridas nas cidades. Texto Anterior: Pai de Alice chega hoje Próximo Texto: A animação não teve hora para terminar Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |