São Paulo, quinta-feira, 2 de março de 1995
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Pesca pantaneira é uma experiência única

EDUARDO VIOTTI
EDITOR DE VEÍCULOS

Pescar no Pantanal mato-grossense é experiência única. A região é o mais vasto e rico reservatório biológico do país. Nem em recantos inexplorados da Amazônia se vê a fartura e a diversidade de fauna do Pantanal.
A flora, ao contrário, é tímida na região. Areia, pasto, palmeiras, um cerrado enrugado quase catingueiro, seco no inverno, explodindo de verde e alagado no verão.

Três pantanais
Há três pantanais, formados na bacia do grande Paraguai. A região mais ao sul, o entorno dos rios Aquidauana, Miranda e Negro é de acesso mais fácil.
Mesmo por isso, é a mais "batida": quem não conhece um fazendeiro amigo, capaz de prover uma acolhida na sede, fica no hotel.
O Pantanal médio, dos rios Taquari, Coxim e Piquiri concentra a maior parte dos hotéis de pesca e dos pesqueiros de aluguel.
O Pantanal norte, apesar de exigir algum estirão por barco para se atingir um bom pesqueiro— ainda é o mais selvagem (e atraente).
A região não se explora de carro, especialmente na chuvarada: é um pantanal. É preciso munir-se de barco, a motor.
Mas é bom ser prudente: o bicho homem, o único a temer na região (cobra, bota resolve), é simples e amável; mas também é rude e tem regras próprias que é bom respeitar. Se encontrar alguém com um 38 na cinta, seja natural.

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