São Paulo, segunda-feira, 6 de março de 1995 |
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Viúva afirma que processará Estado
CRISTIANE RAMALHO
"Foi muita covardia. Matar a sangue frio não se faz nem com um cachorro", afirmou Viviane durante o enterro de Cristiano, realizado às 15h no Cemitério do Catumbi (zona norte). Apenas nove pessoas, entre amigos e parentes, participaram do enterro. A viúva disse estar assustada com o episódio. Afirmou que não recebeu qualquer tipo de ameaça. Cristiano morava com Viviane e a filha Carolina, de um ano, numa casa de quarto e sala, em São João do Meriti, Baixada Fluminense. Segundo Viviane, ele era ajudante de obras, estava desempregado e "vivendo de biscates" há algumas semanas. Viviane trabalhava como caixa de um supermercado mas também está desempregada há um mês. "Nunca soube que ele estivesse envolvido com bandidos. Ele nunca teve nenhuma passagem pela polícia." Ela soube da morte do marido pela televisão, ao reconhecer "suas roupas". Segundo o laudo médico, assinado pela médica Márcia Soares Xavier, Cristiano morreu por "ferimento transfixiante no tórax com lesões no pulmão causadas por projéteis de arma de fogo". O enterro custou R$ 300 e foi pago por Solange Cavalcante de Albuquerque, 32, tia de Cristiano. Texto Anterior: PM diz que matou em legítima defesa Próximo Texto: Alencar condena 'excessos' de PMs Índice |
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