São Paulo, segunda-feira, 6 de março de 1995 |
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Juiz diz que viveu 'experiência linda'
ARNALDO RIBEIRO; MÁRIO MOREIRA
Com o resultado de 0 a 0 em um jogo de poucos destaques, ele acabou sendo a principal atração no estádio do Pacaembu. Tejada disse que pretende apitar outros jogos no Brasil e, especificamente em São Paulo, caso seja convidado novamente. "Não depende de mim. Mas gostaria muito. Trabalhar no Brasil enriquece em experiência a carreira de um árbitro." Sobre o jogo de ontem, Tejada —que é médico— admite que possa ter errado em alguns lances. Segundo ele, "equívocos sempre acontecem e as arbitragens sempre são polêmicas". Tejada não quis comentar os lances mais controversos da partida, como as expulsões de Ronaldo e Tiba. O juiz peruano afirmou que suas principais qualidades são o "controle disciplinar" e a honestidade. "Me entrego completamente durante uma partida e comigo o diálogo não é permitido." Quando os jogadores de Corinthians ou Portuguesa esboçavam qualquer reclamação, ele oferecia o apito para eles. Tejada elogiou os jogadores brasileiros. "Eles não reclamam muito. Atingiram um alto grau de profissionalização." Pela arbitragem de ontem, Tejada vai receber as mesma taxa paga aos demais juízes do Campeonato Paulista: R$ 1.000. "Ele foi muito bem e pode ser convidado para apitar outras partidas", disse o presidente-interino da Federação Paulista de Futebol, Rubens Aprobatto Machado. (AR e MMo) Texto Anterior: LANCE A LANCE Próximo Texto: Times discordam sobre arbitragem Índice |
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