São Paulo, terça-feira, 7 de março de 1995 |
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A CRISE NO CÂMBIO, MÊS A MÊS Novembro de 1994 O dólar em queda e medidas de estímulo às importações geram o primeiro déficit comercial brasileiro desde 1986. Dezembro de 1994 Estoura a crise do México, que passa a viver sob ameaça de escassez de dólares após seguidos déficits comerciais. Reservas brasileiras caem de US$ 43,4 bilhões, em setembro, para US$ 38 bilhões. Janeiro de 1995 Após anunciar déficit comercial de apenas US$ 47 milhões para dezembro, governo é obrigado a corrigir o valor para US$ 884 milhões. Agravamento da crise mexicana espanta investidores internacionais do Brasil. Fuga de capital especulativo é de US$ 1,9 bilhão. Equipe econômica desiste de promover déficits comerciais, e tenta estimular exportações. Fevereiro Continua fuga de capital especulativo do Brasil, de US$ 1,5 bilhão no mês. Reservas chegam a US$ 36 bilhões. Empresas mexicanas declaram moratória. Crise gera ameaça de golpe político naquele país. Argentina sofre perda acelerada de reservas e recorre a socorro do FMI. Banco inglês Barings, um dos principais investidores na América Latina, quebra. Março Logo após o Carnaval, governo muda política cambial para desvalorizar o real frente ao dólar. Texto Anterior: BC vai manter o controle das cotações Próximo Texto: A EVOLUÇÃO DA POLÍTICA CAMBIAL Índice |
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