São Paulo, terça-feira, 7 de março de 1995
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Zé Elias consegue evitar os cartões

ARNALDO RIBEIRO; MARCELO DOMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

Um dos jogadores paulista com maior estigma de violento mostra neste Campeonato Paulista que está mudando.
O volante Zé Elias, do Corinthians, está longe de ser um dos líderes nos cartões amarelos, como o foi nos campeonatos Paulista e no Brasileiro de 1994.
"No ano passado, a cada três jogos eu ficava um suspenso", afirmou o volante corintiano.
Não foi assim, mas quase. Na Paulista, foram 9 cartões —3 jogos de suspensão— em 24 partidas. No Brasileiro, em 27 jogos, recebeu 16 cartões amarelos em 27 partidas.
Como só a partir da segunda fase os cartões produziam suspensão, ele ficou mais três jogos suspensos —recebeu nove amarelos.
"Tenho me preocupado mais em não fazer faltas, em não receber cartões", acrescentou.
Em cinco jogos —não participou da estréia do Corinthians—, Zé Elias recebeu dois cartões amarelos, um deles no domingo.
Foi o quarto jogador do seu time a ficar "pendurado" —os primeiros foram Viola, Célio Silva e Bernardo.
O jogador diz que Jair Pereira, no ano passado, e Mário Sérgio, neste, têm insistido com ele para que evite ao máximo as faltas.
Nesta "gestão" de Mário Sérgio, o Corinthians mudou como um todo, na questão da violência.
Nos jogos apurados pelo Datafolha, o time cometeu, em média, 27 faltas por jogo no Brasileiro de 1993, quando o técnico esteve no clube pela primeira vez. Contra o Santos, na segunda fase, o time chegou a cometer 44 faltas.
Neste ano, a média do Corinthians é de 21 faltas, menor até do que a média do campeonato, que é de 25.
(AR e MD)

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