São Paulo, domingo, 12 de março de 1995
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Bandeirantes caça novo público

IVAN FINOTTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Os públicos feminino e juvenil estão na mira da Bandeirantes em 1995. E é exatamente a experiência nestas duas áreas que a emissora buscou ao colocar Daniel Filho como o novo superintendente de programação e operação.
Daniel traz uma bagagem de 24 anos de Rede Globo -leia-se teledramaturgia- e também o seriado "Confissões de Adolescente", exibido pela Cultura.
Sua missão é aumentar a audiência da emissora em 50%, aproximando-a à do SBT. Tem a seu favor os US$ 30 milhões que a Bandeirantes quer investir na programação e a inauguração de uma nova torre de transmissão -que custou US$ 10 milhões.
Uma novela inédita em parceria com a TV Plus é a arma para atrair as mulheres. Para os jovens, prepara-se uma série com recursos de realidade virtual.
Apesar de não admitido pela direção, o tradicional tripé esportes-jornalismo-filmes está balançando. Além das saídas de Marília Gabriela (CNT) e Juarez Soares (SBT), Luciano do Valle recebeu pelo menos três propostas da emissora de Sílvio Santos.

META: aumentar em 50% os índices de audiência.
ARMAS: novela, juvenil com realidade virtual e 33 horas semanais de esporte.

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