São Paulo, domingo, 12 de março de 1995 |
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Nova dupla torna mais incisivo o velho "Opinião Nacional"
SÉRGIO DÁVILA
Com dois anos de vida, "Opinião" já é antigo porque mantém a cara de rádio, com seu velho microfone já na abertura, a mesinha apertada do estúdio e convidados que esperam num prosaico sofá. Antigo porque o cenário continua com algo de "Brazil, o Filme", com seus blocos de concreto pintados, parafusos aparentes e televisões e relógio que pendem do teto. Antigo, por fim, porque, mesmo com novos apresentadores, o tempo radiofônico foi preservado. Entrevistados ainda gastam preciosos minutos em "solos". Mas, se a forma e o timing insistem em não ser atraentes, o mesmo não se pode dizer do conteúdo. O bem-vindo tom crítico dos novos âncoras se mostrou já na segunda passada, dia do anúncio do Real 2. José Milton Dallari, secretário econômico do governo FHC, era um dos entrevistados. Gamberini e Mona o colocaram em verdadeira sabatina —com a participação dos espectadores por telefone ou fax, outro ponto positivo. Ainda no mesmo dia, a dupla deu uma coerente prensa no representante da Embratel a propósito da barnabelização da Internet. Como disse Mona Dorf, privilegiado é o telejornal que pode noticiar, aprofundar e comentar um fato, em rede nacional e horário nobre. Ao "Opinião Nacional", só falta deixar de lado as ondas médias. Texto Anterior: 'Tatiana vinga mulheres de óculos'; "Band desrespeita os fãs da NBA"; "Angélica: vá fazer aula de canto" Próximo Texto: Fé em Deus e pé na tábua Índice |
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