São Paulo, segunda-feira, 13 de março de 1995
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Brasil viu partes do grupo

ANA FRANCISCO PONZIO
ESPECIAL PARA A FOLHA

O Brasil já viu parcelas do Kirov, como estrelas convidadas ou pequenas formações do elenco principal. Em 1992, aqui dançou um mal-organizado grupo que reunia bailarinos do Bolshoi e do Kirov. Felizmente, estrelas máximas já passaram pelo país. A começar por Anna Pavlova, que dançou no Rio de Janeiro nos anos 20.
Nureyev, Makarova, Baryshnikov também já se exibiram em plena forma, comprovando o poder da herança russa para o público brasileiro.
À parte as apresentações ao vivo, há cenas da história do Kirov que ficaram na memória. Como a fuga espetacular de Nureyev, no aeroporto Le Bourget de Paris, durante a turnê européia de 1961.
Com as restrições artísticas da antiga União Soviética, o Ocidente foi ganhando novos refugiados, como Baryshnikov, Valery Panov e Natalia Makarova. Em 1977, após a morte de Yuri Soloviev, bailarino que sucedeu Nureyev, o Kirov parece ter encerrado sua era de "gigantes". (AFP)

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