São Paulo, terça-feira, 14 de março de 1995 |
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Petrobrás definirá pólo petroquímico no Rio
DA SUCURSAL DO RIO O presidente da Petrobrás, Joel Mendes Rennó, disse ontem que a empresa deverá concluir "nas próximas semanas" os estudos para a criação de um pólo petroquímico em torno da refinaria de Duque de Caxias (Baixada Fluminense), com investimentos em torno de US$ 800 milhões.Segundo Rennó, a viabilidade do novo pólo petroquímico decorre da duplicação da refinaria de Duque de Caxias, que hoje refina 140 mil barris/dia. A duplicação vai absorver da estatal investimentos de US$ 500 milhões até 1997. Rennó disse que as indústrias petroquímicas que se instalarem no novo pólo terão como principal matéria-prima o gás natural produzido na Bacia de Campos (RJ), transformado em eteno por uma central de matérias-primas. O anúncio do novo pólo foi feito após o presidente da Petrobrás - ainda não oficialmente confirmado no cargo pelo presidente Fernando Henrique Cardoso— se reunir com o governador do Rio, Marcello Alencar (PSDB). Alencar disse que a reunião foi para discutir formas de a Petrobrás contribuir para o desenvolvimento econômico do Rio. Joel Rennó disse que ainda não está decidido se a Petrobrás terá participação acionária no novo pólo petroquímico, que seria o quarto do Brasil (os outros são na Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul). Isso irá depender, segundo ele, de uma decisão do governo federal, que vem reduzindo ao mínimo a participação da estatal no setor, através do programa de privatização. Rennó afirmou que a Petrobrás tem interesse em ter uma participação minoritária no projeto, por ser ela a fornecedora da matéria-prima. A forma como o governo do Rio participará do projeto não foi definida. Texto Anterior: Liquidação dá fôlego às vendas em março Próximo Texto: Local de refinaria vai demorar Índice |
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