São Paulo, quinta-feira, 16 de março de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Távola dirige PSDB; Motta tem exigência aceita
GABRIELA WOLTHERS
O consenso surgiu após os dirigentes do partido concluírem que a indicação de outro nome só prolongaria a crise, que teve início na última quinta-feira, quando Pimenta da Veiga renunciou à presidência. A reunião ocorreu na casa do ministro das Comunicações, Sérgio Motta, e contou com a presença do próprio Távola, além dos líderes do partido no Senado, Sérgio Machado (CE), e na Câmara, José Anibal (SP). Também estavam presentes os governadores tucanos de São Paulo, Mário Covas, do Ceará, Tasso Jereissati, e de Minas Gerais, Eduardo Azeredo. Motta afirmou que poderá abrir mão da secretaria geral do partido, caso isso facilite a reorganização da Executiva do PSDB. A relutância do ministro em renunciar à secretaria foi a principal causa da renúncia de Pimenta —os dois disputavam o poder dentro do PSDB desde a época da campanha presidencial de FHC. Na reunião de anteontem, Motta fez questão de frisar que chegou a aceitar sua saída da secretaria, como pleiteava Pimenta, desde que houvesse o compromisso de que seu substituto seria também de São Paulo. A exigência será atendida se ele abrir mão do cargo. Segundo seu relato, as negociações emperraram porque Pimenta não aceitou esta condição 1ª vice-presidência do partido deverá ser ocupada por um parlamentar de Minas Gerais. Atualmente, a 1ª vice cabe ao próprio Távola. Texto Anterior: PSDB escolhe Richa para deter Maciel na articulação Próximo Texto: Governadores desistem da criação de fórum Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |