São Paulo, sexta-feira, 17 de março de 1995
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Protesto reúne mil em Caracas

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Cerca de mil pessoas fizeram manifestação em Caracas (capital) em protesto pelo restabelecimento de direitos constitucionais.
O presidente Caldera suspendeu direitos civis na Venezuela em junho passado, sob pretexto de combate à crise sócio-econômica.
"Caldera fracassou", gritava ontem Leonardo Molina, 25, presidente da Federação dos Centros Universitários da Venezuela.
A Guarda Nacional venezuelana observava a manifestação pacífica, em que os estudantes pediam a libertação de dirigentes presos em outros protestos durante a semana.
Manifestações em prol do restabelecimento dos direitos constitucionais resultaram na prisão de cerca de 150 pessoas na noite de segunda para terça.
Segundo o governo, foram identificados grupos de esquerda responsáveis por um plano para desestabilizar a ordem pública.
"Acuso diretamente o grupo Bandeira Vermelha e uma dissidência do Movimento Bolivariano Revolucionário", afirmou ontem Rafael Rivas, diretor do serviço de inteligência venezuelano (Disip).
Segundo o ministro do Interior, Ramón Escovar, 40 dos 150 detidos já haviam sido libertados.
Rivas classificou o suposto plano de desestabilização como obra de bandidos, não de políticos.

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