São Paulo, domingo, 19 de março de 1995 |
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'Vitrine' busca a mídia no Brasil rural
IVAN FINOTTI
"Queremos dar um ar mais 'Bye Bye Brazil' ao programa", diz a apresentadora Maria Cristina Poli, 35, se referindo ao longa-metragem de Cacá Diegues. No filme, uma trupe de artistas mambembes -a Caravana Rolidei- dá espetáculos no interior do país até começar a perder seu público com o avanço da televisão. A reformulação do "Vitrine" também está na forma. Vinhetas, trilha sonora e cenários estão diferentes e Poli agora apresenta o programa sentada. Na poltrona, uma câmera acoplada irá registrar comentários da apresentadora. As próximas entrevistadas serão Lilian Ramos, falando de sua experiência como atriz de programas humorísticos na TV italiana, e Sonia Braga, que vai contar inclusive suas experiências com drogas. Para este sábado estão programadas reportagens sobre a mídia no automoblismo e os bastidores do Oscar. Iniciando seu segundo ano no "Vitrine", Maria Cristina Poli é a quinta apresentadora do programa. Além de vários apresentadores, o "Vitrine" já teve também várias caras. Começou, no início dos anos 90, mostrando os bastidores da Rede Cultura. Passou, mais tarde, a privilegiar reportagens de comportamento. Foi só no final de 92, com a apresentação já nas mãos de Renata Ceribelli -hoje na Globo-, que o "Vitrine" assumiu sua cara atual, desvendando o funcionamento dos meios de comunicação no Brasil e também em outros países. Segundo o gerente de produção da Cultura, Luiz Eduardo Crescente, não há meta de audiência para o "Vitrine" este ano. "Os índices não estão em discussão dentro da emissora. O que está é a qualidade de trabalho", diz. Texto Anterior: O HUMOR NO AR EM 95 Próximo Texto: Globo quer 'pegar leve' com 'Malhação' Índice |
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