São Paulo, segunda-feira, 20 de março de 1995
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Velocidade entra este ano na era da linha de montagem

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
DA REPORTAGEM LOCAL

Erramos: 20/03/95
Diferente do que afirma chamada na capa deste caderno, o piloto Rubens Barrichello avalia o calendário da temporada de 95, e não 94 como saiu publicado.
Velocidade entra este ano na era da linha de montagem
Sem heróis, a Fórmula 1 inicia esta semana mais uma temporada. Depois de 45 anos de existência, a categoria mais importante do automobilismo mundial quer voltar a ser emocionante, competitiva e, acima de tudo, segura.
A morte de Ayrton Senna abalou profundamente as estruturas do esporte —nunca o favorito, um dos melhores de todos os tempos, havia morrido ao vivo pela TV de 160 países.
E provocou uma verdadeira revolução nas regras, que tornaram os carros mais seguros e menos velozes. Interpretar o novo regulamento foi o desafio de engenheiros e projetistas que acharam soluções, algumas geniais, outras apenas curiosas.
Um abismo tecnológico separa a Alfa Romeo com que Giuseppe Farina venceu o primeiro Mundial de Pilotos em 1950 da Benetton com que Michael Schumacher conquistou o apagado título de 1994.
Mas não foram apenas os carros que mudaram. Os pilotos atuais, por força das circunstâncias, se tornaram um grupo homogêneo, de estrutura física particular e coordenação motora adequada à velocidade dos videogames.
Cerca de 50 bilhões de pessoas, em audiência acumulada, deverão acompanhar a F-1 este ano pela TV. Um negócio biolionário, que atrai, cada vez mais, os grandes fabricantes de veículos e determina, aos poucos, o fim das escuderias.

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Veja o calendário da temporada de 94 avaliado por Rubens Barrichello
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