São Paulo, segunda-feira, 20 de março de 1995 |
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COMO FOI EM 94
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE A temporada começou com a grande discussão sobre o reabastecimento e o banimento da eletrônica.De um lado, muitos afirmavam que mais gasolina favoreceria os motores V12 da Ferrari. De outro, a Williams teria que conviver sem o auxílio dos computadores, mas contando com o melhor piloto do mundo, Ayrton Senna. Por fora vinha a Benetton, do atrevido alemão Michael Schumacher, que apostava no projeto de seu carro, empurrado pelo promissor Ford Zetec-R. Nas duas primeiras provas, a surpresa. O tal conjunto de Flavio Briatore era bom mesmo, enquanto que Senna era obrigado a usar toda sua habilidade para poder conter o alemão. Senna morreu em Imola e Schumacher ficou sem adversários. Seu carro estava sempre muito bem acertado e o que o motor não tinha de velocidade final, o piloto compensava. O modelo FW16 da Williams evoluiu muito até o fim da temporada, chegando a superar o desempenho da Benetton nas duas provas finais. Acabou levando o Mundial de Construtores. A Ferrari finalmente venceu, em Hockenheim. Mas o carro não se mostrou confiável. A McLaren subiu oito vezes ao pódio, mas esnobou a Peugeot. Melhor para a Jordan este ano. (JHM) Texto Anterior: Carros pesados, motores menos potentes Próximo Texto: FIA cria 'célula de sobrevivência'; A FRASE; Piloto morre queimado em 73; Wendlinger passa 19 dias em coma; Argentino morre durante os treinos; O NÚMERO; Sueco morre na largada em 78; Italiano morre no Canadá em 82 Índice |
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