São Paulo, segunda-feira, 20 de março de 1995
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Experiências limitam segurança

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
DA REPORTAGEM LOCAL

Em 45 anos de história, a F-1 matou 59 pessoas durante ou em consequência de treinos e corridas. Pilotos, fiscais e até espectadores foram vítimas da falta de segurança de carros e autódromos.
Nestes anos todos, várias regras foram impostas, equipamentos banidos e procedimentos adotados para se evitar tragédias.
Mas outros pontos, porém, foram negligenciados. As mortes de Roland Ratzenberger e Ayrton Senna e os acidentes de Pedro Lamy, Andrea Montermini e Karl Wendlinger provaram que o risco, em 94, estava acima do limite.
E a quem culpar por esta situação? Mais uma vez surgiram os inquéritos, tentando apurar responsabilidades, que muitos duvidam que dê resultado.
O perigo é inerente ao esporte e fica difícil afirmar quem errou, em uma máquina, a grosso modo, de caráter experimental. (JHM)

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