São Paulo, segunda-feira, 20 de março de 1995 |
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COMO FOI EM 94
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE Michael Schumacher foi absoluto em quase todas as corridas de que participou.A glória de ser campeão foi maculada, porém, pela ausência de Senna e as "trapaças" da Benetton. O alemão foi acusado de estar a bordo de um carro equipado com equipamentos proibidos. Mas acabou sendo perdoado pela FIA. Em uma decisão política, Schumacher foi desclassificado do GP da Inglaterra por ter ultrapassado o pole Damon Hill na volta de apresentação —fez o mesmo no Brasil com Senna e nada aconteceu— e não ter respondido prontamente a uma bandeira preta. O fato lhe custou a participação na Itália e em Portugal. E, como se não bastasse, teve a vitória na Bélgica impugnada por problemas na prancha de madeira instalada no assoalho de seu Benetton. Tantos pontos fizeram falta no final do campeonato, quando Hill chegou em condições de disputar o título. Na Austrália, porém, Schumacher não vacilou e garantiu o título jogando seu carro, já arruinado por uma falha sua, em cima do Williams do adversário. Um ato frio, mas que qualquer piloto da F-1 faria igual. (JHM) Texto Anterior: Brasileiro venceu 41 corridas na F-1; O tricampeão obteve 65 poles; Francês ganhou seis GPs do Brasil; Argentino ganhou cinco temporadas; O NÚMERO; Próximo Texto: O mais competente, sem rival e aclamação Índice |
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