São Paulo, segunda-feira, 20 de março de 1995 |
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O projeto alternativo
ALDAÍZA SPOSATI O projeto alternativo foi discutido em múltiplas reuniões entre o movimento social, arquitetos, técnicos e vereadores. Entretanto, o marketing de Paulo Maluf, avesso a concessões e negociações, tentou caracterizar a versão final do projeto como uma proposta de conveniência e rendição dos movimentos da sociedade.O substitutivo do Projeto Faria Lima, aprovado no último dia 7, longe de uma rendição, busca —ainda que, no caso, adequada às restritas condições de negociação— a preservação da qualidade de vida reclamada pelos vários movimentos da cidade como de Higienópolis, Pacaembu, rua Rússia, Morumbi, Campo Belo e Moema, entre muitos outros. Este caminho só se efetiva quando vozes de cidadãos democraticamente se levantam e se propõem a lutar para que a democracia e a qualidade de vida em São Paulo se sobreponham aos interesses privados da especulação imobiliária em conluio com a gestão autoritária e truculenta de Paulo Maluf. Texto Anterior: ONG doa livros a escolas do litoral do PR Próximo Texto: Defensores da avaliação pedem ajustes Índice |
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