São Paulo, segunda-feira, 20 de março de 1995 |
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Lindberg troca passeata por paternidade
DENISE MADUEÑO
O mandato de deputado e o filho transformaram a vida do estudante de direito que liderou passeatas pelo impeachment de Fernando Collor, em 1992. "Não perdi o romantismo nem a paixão pelas coisas, mas estou em uma fase mais racional. Vivo um momento de crescimento interno. Gosto de sair com os amigos, mas não estou na fase de agitação", afirmou. Pelo menos por enquanto, Maria Antônia deve continuar morando no Rio de Janeiro e Lindberg frequentando a ponte aérea. O deputado deve permanecer em Brasília de segunda a sexta-feira. "Ela é louca pelo Rio", afirma Lindberg sobre a namorada. "Além de adorar o Rio, nesse momento, primeira gravidez, é difícil ficar sozinha em Brasília. Aqui eu tenho minha mãe e o meu médico me acompanha há mais tempo", disse Maria Antônia à Folha, por telefone. Sem data marcada, Lindberg e Maria Antônia devem se casar no civil. "É legal assumir um compromisso agora com um filho", disse Maria Antonia. Em Brasília, o novo deputado classifica o trabalho parlamentar de "sedutor". "É muito bom poder interferir na história, debater e participar de grandes debates nacionais. Adoro polêmicas", afirmou. Uma pneumonia levou Lindberg deixar o flat, onde mora em Brasília. Ele não conseguiu um dos 432 apartamentos funcionais da Câmara e paga um hotel com o auxílio-moradia de R$ 1,7 mil que recebe por mês. "Eu engordei depois que deixei a UNE (Lindberg foi presidente da entidade de 1992 a 1993) e não agora. Eu não sei onde tiraram isso. Se engordei foi muito pouco", afirmou. O deputado pesa cerca de 80 quilos e mede 1m87. Texto Anterior: Terapia cura fobia social Próximo Texto: ITA vai aceitar mulheres no ano que vem Índice |
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