São Paulo, segunda-feira, 20 de março de 1995 |
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Ibama diz que terreno é areal
DA SUCURSAL DO RIO A reviravolta do Ibama/Rio no caso das obras das cidades cenográficas da Rede Manchete —comandada pelo superintendente, Wilson Mendonça— causou estranheza a ambientalistas do município fluminense de Maricá."Isso é um acinte. Eu queria saber que autorização especial é essa que permite se mexer numa área incluída no mapa da Reserva da Biosfera da Unesco", diz Ruth Saldanha, 37, integrante da Saplam (Sociedade dos Amigos das Praias e Lagoas de Maricá). Apesar das evidências —constatadas pela Folha —do corte de árvores de médio porte na APA (Área de Proteção Ambiental) de Maricá, o assessor especial de Mendonça, Paulo Marcos, negou o desmatamento. "Ali era mais um areal. É como se fosse um clarão no meio do mato. Eles (a Manchete) simplesmente limparam e acertaram o terreno", afirmou. As negociações com a direção do Ibama/Rio, que culminaram com a expedição da autorização especial, foram feitas pelo próprio dono da emissora, o empresário Adolpho Bloch. O empenho pessoal de Bloch pela liberação se justifica pela urgência da emissora em iniciar logo as obras, para evitar maiores prejuízos. Texto Anterior: Manchete sofre denúncia de desmatamento Próximo Texto: Cultura Artística abre para novos assinantes Índice |
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