São Paulo, terça-feira, 21 de março de 1995
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Busque serviços sem burocracia

CLÁUDIO CSILLAG
DA REDAÇÃO

Embora a eficiência administrativa das organizações que vendem planos tenha melhorado —em parte, graças à competição entre elas—, o usuário pode às vezes sentir dificuldade para conseguir usufruir o serviço pelo qual paga.
Para comparar a facilidade de acesso —e dos outros itens—, foi selecionado o plano mais vendido de cada organização. Por ser o mais vendido, é provável que seja nele que a organização mais invista (veja o nome dos planos na última página deste suplemento).
As respostas obtidas mostram que os planos exigem um mínimo de etapas burocráticas, incluindo telefonemas, para consultas.
Como complemento, o Datafolha perguntou a usuários de dez planos quantos deslocamentos —ir pessoalmente buscar ou carimbar guia, entregar documento, realizar pagamento— são precisos para certos procedimentos.
As respostas são menos exatas, provavelmente porque alguns exames e consultas exigem mais deslocamentos físicos do que outros. No caso de internações, muito usuários não sabiam responder.
Mas a dica para todos os casos é a mesma: fuja dos planos que exigem mais burocracia e, principalmente, deslocamentos físicos. Privilegie quem tenha atendimento 24 horas —problemas médicos não têm hora para acontecer— e ombudsman ou cargo semelhante.
Se o plano só oferecer rede credenciada ou própria, as opções podem ser mais limitadas. Atente para a distribuição geográfica das unidades de serviço. Planos mantêm a distribuição de suas instalações de forma mais e menos equilibrada com a distribuição dos usuários (veja gráficos abaixo).
Se a livre escolha for possível, pode ser mais fácil encontrar um serviço perto do local de residência. Mas atente para o nível de reembolso. Apesar da liberdade ilimitada de escolha, o usuário pode acabar se vendo obrigado a usar apenas a rede credenciada, pois as quantias reembolsáveis podem ser mínimas.

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