São Paulo, quinta-feira, 23 de março de 1995 |
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Acompanhe festa para Senna
DA REPORTAGEM LOCAL Pela primeira vez, os torcedores do GP do Brasil de F-1 não terão um campeão local para apoiar.Desde 1973, quando aconteceu o primeira corrida válida pelo Mundial, o público que afluía ao autódromo tinha um representante de peso nas pistas. Os puristas lembrarão da edição de 81, quando aconteceu um hiato nesta trajetória vitoriosa. Emerson havia abandonado a categoria depois de desistir do projeto Copersucar e o brasileiro com maiores chances era Nélson Piquet. No mesmo ano, porém, Piquet conquistaria com a Brabham o primeiro de seus três títulos. Neste ano, porém, não há campeões do Brasil na pista. O bastão sobrou para o promissor Rubens Barrichello, que promete o possível para corresponder. Muitos dizem até que as arquibancadas de Interlagos terão um público menor. Mas os organizadores e a Prefeitura apostam que será uma festa —confiaram em um maior fluxo de turistas, do exterior e de outros Estados. O movimento no cemitério do Morumbi, onde o piloto está enterrado, aumentou principalmente na última terça-feira, quando Senna faria 35 anos de idade. Muitos membros das equipes e pessoas ligadas à F-1, que não puderam vir ao Brasil por ocasião do funeral, aproveitaram a passagem por São Paulo nesta semana para render homenagens. Para o dia da corrida, a TAS (Torcida Ayrton Senna), que também esteve no cemitério na terça-feira, promete levar 300 membros da organização à corrida. Segundo a entidade, o grupo ficará no setor G (ao lado da reta oposta), onde farão coreografias com balões ao som da bateria da escola de samba Vai-Vai. Mas não deverão faltar faixas isoladas, camisetas do personagem Senninha e bonés azuis do banco Nacional, marca registrada do piloto. O fenômeno acontece em todo o mundo e não será diferente no Brasil. Texto Anterior: Emissora busca didatismo Índice |
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