São Paulo, quinta-feira, 23 de março de 1995 |
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Perda de vôo dá prejuízo de US$ 4 mil
SIMONE GALIB
Foi o que aconteceu com o promotor de Justiça Carlos Alberto Freitas Alves, 32, no último réveillon. Acompanhado da mãe, da irmã e de um casal de amigos, Alves navegou pelo Caribe a bordo de um navio da Carnivale. A viagem foi comprada na Taks Tour. No retorno, um atraso de 40 minutos no vôo da Carnivale Airlines entre San Juan e Miami e a demora na entrega das malas em Miami acarretaram a perda do avião da AeroPeru para o Brasil. O próximo avião da AeroPeru só decolaria dentro de três dias. Foram informados ainda que não teriam qualquer reembolso das passagens, visto que eram promocionais e não-endossáveis. O grupo precisou comprar bilhetes da Varig. Juntos desembolsaram US$ 4.199,75. "Foram muitas horas de nervoso e humilhação", diz Alves. Ao reclamarem junto à Carnivale Airlines, a empresa alegou que a culpa era da agência que vendeu o pacote "com imprudência", uma vez que marcou os vôos próximos. E chamou a polícia. O grupo já acionou todos os órgãos responsáveis por problemas com viagens. "Nós nos sentimos lesados", diz Alves. O caso ainda não teve solução. (Simone Galib) Texto Anterior: Protesto gera indenização Próximo Texto: Viagem ao Caribe acaba antes da hora Índice |
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