São Paulo, quinta-feira, 23 de março de 1995 |
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Temporada em hotel termina mais cedo
LUCIANA VEIT
Com a família, visitou Angra dos Reis (RJ) e, na segunda quinzena de janeiro, foi para Ubatuba (litoral norte paulista), onde se hospedou no hotel Cabeça de Boi. Como o apartamento em que a família foi instalada apresentava vazamento no banheiro, Valdo reclamou com o gerente. Segundo o hóspede, foi feito um conserto que não resolveu o problema. "Reclamei novamente e quando voltei da praia encontrei pedreiros e funcionários do hotel no meu apartamento sem que eu tivesse sido avisado", reclama Valdo. Como o apartamento estava ocupado, Valdo pediu para que fosse servido almoço para ele e sua família. Foi informado de que como já eram 15h, só poderiam ser servidos lanches frios. Após reclamar do atendimento com o gerente, exigiu um outro chalé para tomar banho. "O gerente me falou que o hotel estava lotado e me deu as costas", diz o hóspede. Revoltado, Valdo procurou um outro hotel, tomou banho e voltou para o Cabeça de Boi. Arrumou suas malas e avisou que sairia do hotel. "Quando as malas já estavam no carro, o gerente me disse que eu poderia trocar de chalé com outro hóspede. Aí não adiantava mais", afirma. Wagner pediu então a devolução das diárias que tinha pago adiantado. O hóspede pagou por oito dias, mas ficou apenas dois dias e meio. Foi informado que só poderia reclamar a diferença em São Paulo. Quando procurou o escritório, não conseguiu receber a indenização. "Ainda tive que ouvir que ninguém mandou sair do hotel", diz Valdo. (Luciana Veit) Texto Anterior: Passageiros têm volta cancelada Próximo Texto: Protesto gera indenização Índice |
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