São Paulo, sexta-feira, 24 de março de 1995 |
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Mõet et Chandon lança versão rosé de Dom Pérignon no Brasil
JORGE CARRARA
Formado em enologia na Universidade de Montpellier, na França, a carreira de Coulon se iniciou no continente sul-americano. No biênio 66-67, ele integrou um programa de cooperação técnica do governo francês e foi professor de viticultura e enologia na Universidade Católica em Santiago, no Chile. Após assessorar várias vinícolas chilenas, Coulon voltou à França em 72, ingressando na Mõet et Chandon como conselheiro técnico. Em 1981, assumiu o seu cargo atual, como responsável pela qualidade dos produtos do grupo, responsável pela produção na França de cerca de 28 milhões de garrafas de champanhe por ano. Seus domínios incluem também os espumantes que a Mõet elabora em outros cantos do planeta, como Argentina, Austrália, EUA, Espanha e Brasil. Aliás, a (deliciosa) cuvée Diamantina que a firma produz no Brasil —comercializada aqui nas garrafas magnum do M. Chandon— foi até exportada para a Grã-Bretanha. "A Diamantina ganhou prêmios em degustações na Inglaterra e na França", se orgulha Coulon. Estrela do borbulhante catálogo da Chandon, o champanhe Dom Pérignon leva o nome do monge beneditino cujas experiências no século 17 deram grande impulso aos vinhos da região. A versão rosé lançada em São Paulo, safra 85, tem paladar marcado por toques cítricos (grapefruit), pão fresco e sabor tênue de frutas vermelhas, com excelente vigor. Ela foi elaborada com uvas 50% chardonnay e 50% pinot noir dos renomados vinhedos da Côte de Cramant, Saran, Bouzy, Verzenay. A˜, e, é claro, de Hautvillers, sede da abadia onde perpetrava suas alquimias o próprio Dom Pérignon. Texto Anterior: Dublês de chefs homenageiam Ugo Tognazzi Próximo Texto: SHORT-DRINKS Índice |
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