São Paulo, sábado, 25 de março de 1995 |
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PM réu em processo da Detenção assume comando Nomeado para Cavalaria era da Rota na época do massacre MARCELO GODOY
A nomeação do tenente-coronel Armando Rafael Araújo, feita pelo Secretário da Segurança, José Afonso da Silva, é mais uma quebra da promessa do ex-governador Luiz Antônio Fleury Filho de que nenhum acusado do massacre teria comandos na PM. Dois acusados do massacre já haviam sido nomeados chefes de batalhões, no fim do governo Fleury. Na época do massacre, Araújo era subchefe da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar). Ele é acusado de lesões em 87 presos. "Começam a surgir explicações sobre o aumento do número de pessoas mortas pela PM na gestão Covas. Estão favorecendo a linha dura", disse Jairo Fonseca, da Comissão de Direitos Humanos da seção São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil. Neste ano, a PM matou, em média, 68 pessoas por mês. Em 94, essa média foi de 43,3 —um aumento de 57%. "Araújo é o único tenente-coronel da PM com curso de cavalaria, requisito para o cargo", disse o secretário em nota oficial. O major Rui Mello, subchefe da cavalaria, deve ser promovido a tenente-coronel em 24 de maio. Texto Anterior: Ruth participa de campanha anticâncer Próximo Texto: Assessora vai à Ásia com US$ 19 mil Índice |
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