São Paulo, quarta-feira, 29 de março de 1995 |
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Banespa terá quebra de sigilo
DA REPORTAGEM LOCAL O Ministério Público pediu ontem a quebra do sigilo bancário da CAC (Cooperativa Agrícola de Cotia) e da Paraquímica Indústria e Comércio. As duas empresas teriam obtido empréstimos privilegiados junto ao Banespa. As operações teriam dado prejuízo de US$ 500 milhões ao banco.A solicitação foi encaminhada ao juiz corregedor Francisco José Galvão Bruno, como forma de auxiliar o inquérito que investiga as supostas irregularidades. O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Emanuel Burle Filho, pediu às empresas e ao banco cópia dos documentos relativos às transações. Os documentos não teriam sido entregues. Burle solicitou à Receita cópia das declarações de renda dos últimos cinco anos da CAC e da Paraquímica. O inquérito foi instaurado pelo procurador-geral de Justiça em janeiro. Burle baseou sua decisão em reportagens publicadas na Folha e na "Folha da Tarde". O governador de São Paulo, Mario Covas, disse ontem que ainda não decidiu colocar à venda as ações do Banespa para a iniciativa privada, inclusive o controle acionário, como forma de saldar o déficit financeiro do banco. Texto Anterior: Financiamento internacional para a privatização deve sair até julho Próximo Texto: Reforma da Previdência pode ficar para 96 Índice |
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