São Paulo, quarta-feira, 29 de março de 1995 |
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Ruth não quer ver FHC de novo na Presidência Primeira-dama conta que "Té" era o apelido do marido CLÁUDIA TREVISAN
"Se ele me disser isso (que pensa na reeleição) hoje, eu ficarei muito preocupada. Não faz parte nem do perfil dele, nem da inteligência dele imaginar quatro anos antes o que vai acontecer." As afirmações foram feitas na estréia do programa de entrevistas de Marília Gabriela na rede CNT, "Marília Gabi Gabriela". Perguntada pela jornalista se era favorável a um novo mandato, Ruth não vacilou ao dar a resposta: "Se não for o dele (de FHC), eu sou". A primeira-dama disse não se reconhecer na sua imagem retratada pelos jornalistas. "Acho que é mais um personagem que a imprensa criou". O que mais incomoda Ruth é sua descrição como uma mulher "brava" ou "arredia". "Posso não ser muito dada à comunicação, mas não sou tão brava assim. Acho que meus alunos não acham isso". O único elogio de Ruth a um jornalista foi dirigido ao colunista José Simão, da Folha, que a chama de Pizza Hut Cardoso. "Gosto de ler sim. Como ele faz uma caricatura minha, ele faz de muita gente. É um estilo, e eu acho engraçado." Ruth falou sobre seu tema preferido, o programa da Comunidade Solidária, para o qual disse que tentará obter recursos junto a organismos como o Banco Mundial. A primeira-dama disse que se refere ao presidente como Fernando Henrique. Durante o programa, ela contrariou sua afirmação e o chamou de "meu marido" algumas vezes. Ruth revelou ainda que FHC teve um só apelido "familiar": "Té". Texto Anterior: Líderes definem os quatro pontos da reforma política Próximo Texto: Novo presidente não pacifica tucanos Índice |
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