São Paulo, quarta-feira, 29 de março de 1995
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Investigada conexão suíça no caso Gucci

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A polícia italiana está investigando a possibilidade de casos de rivalidade empresarial estarem por trás da morte de Maurizio Gucci, que presidiu o grupo Gucci.
O empresário de 45 anos foi morto anteontem diante de seu escritório em Milão (Itália). O assassino (entre 30 e 40 anos) fugiu.
O guarda Giuseppe Onorato, ferido na ocasião, está se recuperando sob vigilância policial.
O procurador Carlo Nocerino, que chefia a investigação, disse que deve viajar à Suíça, onde Gucci residia oficialmente.
" Investigamos todas as pistas, mas a que parece mais plausível é aquela ligada aos negócios da vítima. Quero ir à Suíça prosseguir as investigações", disse Nocerino.
Segundo Nocerino, Gucci tinha despesas muito altas, gastando mais de US$ 800 mil por ano só para manter seus iates.
Gucci vendeu sua participação no grupo Gucci em 1993 e estabeleceu sua própria companhia, a Vierse. Em Lugano (Suíça), funcionava uma das filiais.

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