São Paulo, quinta-feira, 30 de março de 1995
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Complexo teve outras 2 rebeliões

BRUNO ZENI
DO BANCO DE DADOS

O complexo penitenciário de Tremembé foi palco de outras duas grandes rebeliões nos dois últimos anos. Em janeiro de 94, 30 presos do presídio Magalhães Noronha se rebelaram por 30 horas.
Eles reivindicavam mudanças na direção do presídio, atendimento médico e exame gratuito de HIV (vírus causador da AIDS). A polícia invadiu o presídio, mas não entrou em choque com presos.
Em setembro de 93, oito presos da Casa de Custódia de Taubaté, do mesmo complexo, mataram dois detentos, quebraram camas e abriram buracos nas paredes do anexo. Um dia depois, 48 presos foram transferidos para a Penitenciária do Estado, em São Paulo.
A maior rebelião de presos do Estado aconteceu em outubro de 92, na Casa de Detenção do Carandiru (zona norte de SP). A polícia matou 111 presos do Pavilhão 9, depois de um motim em que os detentos queimaram colchões e levantaram barricadas.

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