São Paulo, quinta-feira, 30 de março de 1995 |
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NATAL Tem histórias que o vento não leva EDSON FRANCO
Logo na entrada da cidade, o forte dos Reis Magos dá uma noção dos problemas que os colonizadores portugueses enfrentavam em fins do século 16. Só o gemido dos fantasmas de soldados, piratas franceses e holandeses e índios potiguares podem fazer crer que o mar calmo trazia balas de canhão em vez de ondas. Quatro séculos depois, os natalenses assistiram a outro conflito, mais exatamente a Segunda Guerra Mundial. Os bacamartes e flechas foram substituídos por bombardeiros que partiam da base aérea de Natal para afundar submarinos alemães e italianos no Atlântico. Por conta dessa guerra, Natal perdeu um de seus mais ilustres visitantes, o escritor e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry, que inseriu uma árvore local em seu clássico, "O Pequeno Príncipe". Também inspirado pelo vento natalense, Mário de Andrade escreveu passagens de "O Turista Aprendiz". LEIA MAIS Sobre Natal nas págs. 6-2 a 6-8. Próximo Texto: Serviços locais pecam por amadorismo Índice |
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