São Paulo, quinta-feira, 30 de março de 1995 |
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'Cidade de Pedra' se abre ao Ocidente
CLAUDIO WAKAHARA
Perdida durante séculos em meio à floresta cambojana, a cidade de pedra está mais uma vez aberta à visitação do Ocidente. Angkor coloca à disposição do visitante um complexo arqueológico de centenas de monumentos e edificações verdadeiramente impressionantes, seja pela grandeza e beleza de suas proporções, seja pela eloquência metafísica dessas imagens que falam ao espírito e à consciência. A capital, Phnom Penh, apesar de ainda bastante afetada pelos efeitos de uma das piores matanças deste século, tenta reconstruir o ambiente de palácios, pagodes e bulevares que um dia conferiu a ela o título de a "Monte Carlo do Oriente". A guerra, por fim, deixou ela própria seus monumentos. O passeio pela cidade não estará completo sem uma visita a uma das grandes pérolas letais deixadas pelo regime comunista do Khmer Vermelho: o Museu Tuol Sleng (ou S-21), um dos principais centros de interrogatórios de Phnom Penh, e Choeng Ek, um campo de extermínio onde morrem dezenas de milhares de pessoas. LEIA MAIS Sobre o Camboja nas págs. 6-10 a 6-12 Texto Anterior: BBC mostra cidade durante a 2ª Guerra Próximo Texto: Phnom Penh retoma sua beleza original Índice |
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