São Paulo, sexta-feira, 31 de março de 1995
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Oposição a Cristovam vai a FHC e ataca manifestação anti-reforma

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A oposição ao governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque (PT), começou ontem a tirar proveito político da trapalhada das marmitas —o governo do DF financiou com alimentação e hospedagem, na semana passada, uma manifestação contra a reforma da Previdência e o governo FHC.
Sem que houvesse sinal de represália por parte do governo federal, dois senadores e quatro deputados de Brasília pediram ontem ao presidente Fernando Henrique Cardoso que mantenha os repasses de recursos à cidade.
Ao final da audiência com FHC, ontem de manhã, os seis parlamentares deram entrevista. Todos queriam dar declarações e ter sua imagem gravada para a TV.
"O presidente em nenhum momento manifestou qualquer posição de antagonismo ou de possível retaliação ao governo do Distrito Federal. Nós é que nos prevenimos contra isso", disse o deputado Jofran Frejat (PP-DF).
A União paga a folha de pessoal das áreas de segurança, educação e saúde em Brasília. Estas despesas representam quase 70% do Orçamento do DF. Os repasses para a segurança estão previstos na Constituição. As transferências para os outros setores são praxe.
"Sempre houve bom relacionamento entre o governo federal e o DF porque Brasília é dependente do poder central", disse o deputado Benedito Domingos (PP).
A comitiva de políticos era comandada pelo senador Valmir Campelo (PTB), candidato derrotado por Cristovam Buarque na disputa pelo governo do DF.

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