São Paulo, sexta-feira, 31 de março de 1995
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PM usaria cem homens na invasão

DA REPORTAGEM LOCAL

O 3º Batalhão de Choque da PM montou uma operação que previa o emprego de cem homens para invadir o presídio caso algum refém fosse morto pelos presos.
O plano previa o emprego de homens de um companhia do Choque, do COE (Comando de Operações Especiais) e do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais). O Gate e o choque entrariam pelo corredor central do presídio.
O COE tomaria os pavilhões, escalando com cordas os prédios até o telhado. Dois homens do COE sobrevoariam o presídio em helicóptero para descerem em qualquer ponto da prisão. Os policiais militares do Vale do Paraíba ficariam responsáveis pelos corredores laterais do presídio.
O plano foi feito na quarta-feira com base na planta do presídio, de acordo com o tenente-coronel José Carlos Bononi, 46, comandante do 3º Batalhão de Choque.
"O Gate entraria na frente a a companhia de choque atrás. Caso houvesse reação, o Gate ficaria atrás da tropa de choque, que entraria desarmada. Nosso objetivo era evitar mortes", disse o tenente-coronel, que está há 27 anos na Polícia Militar.

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