São Paulo, sexta-feira, 31 de março de 1995![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Entidades contestam nomeação
CLAUDIO JULIO TOGNOLLI
Armando Araújo participou do chamado "Massacre do Carandiru"-a morte de 111 presos, na Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992, após invasão da Polícia Militar. O primeiro protesto vem da Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos, sob a forma de uma carta enviada ao governador Mario Covas."A nomeação do coronel para o cargo põe em risco a segurança dos cidadãos", sustenta a Comissão. O segundo protesto é assinado por Jim Cavallaro, presidente da organização Human Rights Watch. Cavallaro envia hoje carta à Comissão Interamericana de Direitos Humanos questionando a presença de um dos militares do massacre num posto de comando. A explicação oficial do governo para a nomeação do coronel Armando Araújo é que ele ainda não foi julgado pela Justiça Militar de São Paulo, e que portanto não tem contra si nenhuma responsabilidade sobre as ações da Polícia Militar no massacre. Texto Anterior: Acusado diz que não conhecia PMs Próximo Texto: Reféns eram ameaçados por 'matadores' Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |