São Paulo, sexta-feira, 31 de março de 1995 |
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Clima ia da calma ao 'terror'
DA FOLHA VALE Os quatro dias vividos dentro do Presídio 1 pelos reféns foram alternados de conversas amigáveis e "terrorismo psicológico".Segundo os agentes penitenciários feitos reféns, os piores momentos foram quando os presos souberam através da imprensa que a Polícia Militar ameaçava invadir o presídio, na virada da noite de terça para quarta-feira. "Os presos estavam alucinados porque tinham ingerido álcool puro com remédio para regular a pressão. Quando souberam da invasão, ficaram apavorados e ameaçaram matar todos os reféns", disse o agente penitenciário Augusto César Pereira da Luz, 32. Segundo Luz, os presos levaram os reféns para os corredores apontando facas em seus pescoços, mas acabaram se acalmando. O agente penitenciário Luiz Antônio Malaman afirmou que as ameaças de morte eram feitas pelos presos conhecidos como "matadores" (de alta periculosidade). Ele disse que os outros presos defendiam e protegiam os reféns. Texto Anterior: Líder dos agentes vê 'origem política' no motim Próximo Texto: PM usaria cem homens na invasão Índice |
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