São Paulo, sexta-feira, 31 de março de 1995
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Melhor ataque enfrenta defesa menos vazada

DA REPORTAGEM LOCAL

O clássico de domingo terá como destaque também o duelo entre a defesa menos vazada (Corinthians) o ataque mais positivo do campeonato (Palmeiras).
A equipe corintiana sofreu 9 gols em 12 jogos; o que dá uma média de 0,75 por partida.
O setor defensivo, até então o mais criticado pelos torcedores, sofreu várias alterações em relação ao ano passado.
Entre os titulares, só sobraram o goleiro Ronaldo e o zagueiro Henrique.
"Mas a boa fase pode ser abalada com um gol sofrido. A cobrança é enorme", disse Henrique.
Com 23 gols marcados em 11 jogos —sem contar o de ontem, contra o União—, o Palmeiras possui o melhor ataque.
Em média, a equipe faz 2,09 gols por partida, apesar de estar atuando com três volantes e apenas um atacante, Edmundo.
"Tínhamos um jogador que fazia os gols (Evair) e, depois de sua saída, dividimos as responsabilidades e encontramos um jeito de não diminuir o desempenho", disse o lateral Roberto Carlos.
Mesmo liderando a artilharia, o técnico Valdir Espinosa diz que o time sente falta de Evair.
"É um goleador nato e dificilmente se encontra hoje um jogador com suas características."
Segundo Espinosa, a diretoria precisaria contratar mais um atacante para deixar o sistema ofensivo da equipe ainda mais poderoso.
Ele indicou Renato Gaúcho, atualmente no Fluminense.
No Paulista-95, o artilheiro do Palmeiras é Edmundo, com sete gols. Ele só perde para Giovanni (Santos), que fez oito, e Marcelo (Rio Branco), que marcou 12.

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