São Paulo, sábado, 1 de abril de 1995 |
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Teste final não deve eliminar auto-avaliação
PATRICIA DECIA
Em 94, foram gastos R$ 1,5 milhão com o Paiub (Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras), criado em parceria das instituições de ensino com o ministério. Para 95, a previsão é de mais R$ 2,1 milhões para o programa, caso o orçamento seja aprovado (veja quadro ao lado). O Paiub deve continuar a funcionar independente das resoluções instituídas na Medida Provisória nº 938, que determina a realização de um exame de final de curso para os estudantes. Até agora, o MEC não sabe como estão sendo utilizados os recursos repassados às universidades. É que o prazo para entrega dos primeiros relatórios, que deveria expirar este mês, foi prorrogado para o final do ano. A informação é do coordenador geral de programas e projetos especiais da Sesu (Secretaria de Educação Superior), Francisco Luiz Zaratini, 54. A secretaria é o departamento do ministério que acompanha a implantação do Paiub. Contrapartida O projeto determina que as universidades entrem com uma contrapartida de investimento de recursos no valor de 20% do montante destinado pelo governo. Segundo a coordenadoria, o atraso na entrega dos relatórios se deveu à troca de dirigentes nas instituições que deveriam ser avaliadas, entre outros. Uso dos recursos As regras que determinam a forma de utilização dos recursos estão explicitadas no programa. A verba pode ser usada para pagar serviços de terceiros, material de consumo, passagens, locomoção, equipamentos de informática e material bibliográfico. Não poderiam ser financiados complementação salarial, aluguéis e material permanente, como mesas e arquivos. Texto Anterior: Morador se queixa de trânsito de caminhões no Catumbi Próximo Texto: São Carlos cria banco de dados Índice |
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