São Paulo, domingo, 2 de abril de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Terremoto deixa 32 feridos no Japão

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Um terremoto de seis graus na escala Richter (que não tem limite, mas cujo registro máximo foi nove) deixou 32 feridos ontem, no norte do Japão. É o maior tremor registrado no Japão desde janeiro.
O epicentro do terremoto foi no mar, a 20 km de profundidade, próximo à cidade de Niigata (300 km a noroeste de Tóquio). A Agência Meteorológica japonesa registrou ainda dois outros tremores, de menor intensidade, logo após o primeiro terremoto.
Não há registro de mortos. Cinco casas foram destruídas e outras 49 sofreram danos.
A Defesa Civil resgatou uma mulher de um sobrado de madeira que ruiu em Toyoura, nas proximidades de Niigata. Ela teve apenas ferimentos leves. O tráfego de trens na região chegou a ser interrompido.
O terremoto aconteceu às 11h49 de ontem (23h49 de sexta-feira, no horário de Brasília).
Kobe
Voltou a operar ontem a linha férrea entre Tóquio e e a cidade portuária de Kobe, que havia sido interrompida após o terremoto de 17 de janeiro. A linha é a principal ligação ferroviária entre o leste e o oeste do país.
O trecho reinaugurado ontem tem 4,5 quilômetros, nas proximidades de Kobe, a região mais atingida pelo tremor.
Nesta semana, o Ministério dos Transportes japonês realiza inspeção em linhas ainda interditadas, que então poderão voltar a operar.
O terremoto de Kobe, que atingiu 7,2 graus na escala Richter, matou 5.500 pessoas foi o maior desastre natural desde a Segunda Guerra Mundial.
Premiê
A polícia japonesa prendeu ontem em Tóquio um homem que se aproximou do carro do primeiro-ministro Tomiichi Murayama usando uma máscara cirúrgica. Akihiko Nishioka, 29, o homem detido, disse pertencer a uma organização de direita.
Ele não estava armado e disse que se aproximou de Murayama apenas para cobrar resposta a uma carta enviada há duas semanas.

Texto Anterior: Vigor econômico é 'cavalo de batalha'
Próximo Texto: Kiev anuncia intervenção na Criméia
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.