São Paulo, quarta-feira, 5 de abril de 1995 |
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D. Luciano condena atentados a bomba
PAULO PEIXOTO
Ele reuniu-se com sindicalistas mineiros e integrantes de comissões de direitos humanos da cidade. "Faço aqui um apelo para que ninguém procure a violência como caminho de argumentação", disse o presidente da CNBB. D. Luciano disse ainda que os "grupos que apelaram para a violência" estão causando insegurança à sociedade. Sobre as suspeitas de envolvimento de policiais civis descontentes com mudanças internas na corporação, Almeida disse que é preciso separar a instituição policial. "Não seria justo reduzir um fato como este a indigitar (indicar) uma instituição. Ainda que possa haver indícios contra uma ou outra pessoa, isso nada depõe contra a instituição como tal", disse. O presidente da CNBB disse que é preciso "examinar mais" se há provas contra o sindicalista da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Austen Mudado, 30, apontado pela polícia como um dos suspeitos de ter colocado a bomba na sede mineira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). "Ninguém pode prender uma pessoa sem provas, é preciso examinar", disse. A polícia continua investigando os atentados, mas ninguém ainda foi indiciado. As explosões no cine Nazaré/Liberdade, na casa de um coronel reformado da PM, no Sindicato dos Jornalistas, no Fórum Milton Campos, no jornal "Estado de Minas" e no Colégio Promove estão a cargo da Polícia Civil. O inquérito sobre a bomba na OAB está sendo conduzido pela Polícia Federal. Texto Anterior: Senador vai ao plenário sem mandato Próximo Texto: Impasse com os militares atrasa cortes Índice |
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