São Paulo, quinta-feira, 6 de abril de 1995
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'Efeito Orloff' atinge futebol

MÁRIO MAGALHÃES
DO ENVIADO A TERESÓPOLIS

O "efeito Orloff" chegou ao futebol. O técnico Jairo Leal copiou medidas disciplinares implantadas no ano passado pelo técnico das seleções argentinas adulta e olímpica, Daniel Passarella.
Passarella vetou cabelos compridos, inclusive as madeixas loiras de Caniggia, um dos mais importantes atacantes argentinos.
Leal nega que imite Passarella, num "efeito Orloff". A expressão nasceu num comercial da vodca Orloff em que um personagem dizia "Eu sou você amanhã".
É que se costuma dizer na economia: o que ocorre na Argentina acontece depois no Brasil.
"Linha dura" não é novidade no futebol. A seleção brasileira que foi à Copa de 1970 teve que deixar os cabelos bem curtos. O país vivia sob regime militar.
Nos anos 70, a diretoria do Botafogo tentou obrigar o jogador Afonsinho a cortar a longa barba. Afonsinho recusou-se.
Em 1993, o técnico Telê Santana pressionou o atacante Macedo a tirar um aplique (cabelo artificial).
Na seleção, o técnico Zagallo não reclama dos brincos.(MM)

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