São Paulo, sexta-feira, 7 de abril de 1995 |
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Collor é padrinho de casamento em Alagoas
ARI CIPOLA
Collor e Rosane serão padrinhos de casamento de Linaldo Albuquerque Jr., filho dos amigos Katheryne Calheiros e Linaldo Albuquerque. Collor vai também a Maceió com o objetivo de se inteirar da situação das empresas da família, que desde ontem tem novo administrador, o primo e aliado Euclydes Mello, ex-deputado federal do PRN paulista. A festa de casamento será no bufê Stratégia, o mais requintado de Maceió. O bufê fica a apenas três quilômetros do quartel do Corpo de Bombeiros, onde o ex-tesoureiro de campanha de Collor, PC Farias, encontra-se preso. A cerimônia será simples, segundo o noivo, que é produtor de cana-de-açúcar. Foram distribuídos 70 convites. O isolamento de Collor foi provocado pelo processo de impeachment que ele sofreu. Após ter deixado o governo em setembro de 92, o ex-presidente passou a ir a Maceió apenas para temporadas de descanso. Nessas viagens, Collor preferia ficar na casa de Karol Calheiros, tia do noivo, onde se reunia com poucos amigos íntimos em noites de biriba (jogo de baralho). O projeto de vida de Collor inclui uma temporada de seis meses em Miami (EUA) e depois retorno a Brasília. Na partilha de bens da família, provocada pela morte de sua mãe, Leda Collor, o ex-presidente já manifestou interesse em ficar com a casa da Dinda. Os irmãos não se opõem, segundo Leopoldo Collor, o mais velho. Texto Anterior: Força e empresários se unem Próximo Texto: Tucano perde pensão e deixa liderança Índice |
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