São Paulo, sábado, 8 de abril de 1995 |
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Ruth representa FHC em seminário nos EUA
DANIELA ROCHA
O evento foi aberto com a leitura de uma carta do presidente Fernando Henrique Cardoso ao cientista político. Hirschman é um dos mais respeitados cientistas políticos contemporâneos, autor de "Retórica da Intransigência" e de "Saída, Voz e Lealdade", obras em que trata de democracia, desenvolvimento econômico e justiça social. FHC diz na carta que "como minhas obrigações correntes me obrigam a ficar no Brasil, pedi a minha mulher, Ruth, para me representar em Princeton". FHC terminou sua carta afirmando: "Fui uma das pessoas que teve o privilégio de se inspirar no senhor. Tenho uma dívida pessoal com o senhor". FHC e Ruth conheceram Hirschman em 72, quando Fernando Henrique ingressou como acadêmico no Instituto de Estudos Avançados de Princeton. Ruth discursou no seminário. Ela convidou Hirschman a "voltar seus olhos poderosos para as transformações sociais brasileiras". Hirschman disse que pretende aceitar o convite para voltar ao Brasil, "agora que seu marido está tão importante". Ruth não comentou o protesto contra FHC em Recife. "Não posso comentar algo que não sei o que foi." Também esteve no seminário o filósofo Arthur Giannotti. Texto Anterior: Deputado entra com ação contra gastos da União Próximo Texto: FHC admite rever emenda da Previdência Índice |
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