São Paulo, domingo, 9 de abril de 1995 |
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Capistrano defende sistema de parceria Ônibus voltam à iniciativa privada MARCUS FERNANDES
O prefeito avalia como positiva para a população de Santos a entrega de 15 linhas de ônibus à iniciativa privada. "A população passou a ter ônibus novos. Essa renovação da frota não seria possível com os recursos da prefeitura", disse Capistrano. Segundo os dados da prefeitura, nenhum tostão do orçamento anual de R$ 136,6 milhões é gasto com subsídio ao transporte coletivo. O problema é que a empresa municipal não tem dinheiro para investimentos. Com a privatização, o prefeito afirma que este problema será resolvido. Ele diz que não existe contradição entre a postura nacional do PT e as parcerias aplicadas pelas prefeituras petistas. Para o prefeito, na esfera federal, "com exceção dos setores estratégicos (telefonia e petróleo), é positiva a atuação da iniciativa privada". Ele se disse contrário à quebra do monopólio da Petrobrás e do setor de telecomunicações. Para Capistrano, se o México tivesse privatizado a Pemex (estatal do petróleo), "hoje não teria como avalizar seus empréstimos". O prefeito criticou as privatizações dos governos Collor, Itamar Franco e FHC. "Frequentemente, pensa-se em se desfazer de estatais 'na bacia das almas', abaixo do preço", declarou. Texto Anterior: Prefeito lança 'lucro social' Próximo Texto: Capital privado tem oposição de PPR e PL Índice |
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