São Paulo, domingo, 9 de abril de 1995
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Passes enfrentam os contra-ataques

DA REPORTAGEM LOCAL

O "trauma dos clássicos" une São Paulo e Santos. Mas as estatísticas mostram que ambos devem buscar superá-lo de maneiras distintas nesta tarde.
O São Paulo é o time que mais "cozinha" o jogo neste Paulista.
Possui a bola durante 30 minutos e 51 segundos, em média, por partida -20% a mais do que a média das equipes do torneio.
O Santos prefere se guardar. Fica com a bola durante 24 minutos por jogo, contra 26 minutos e 42 segundos de seus adversários.
A principal arma são-paulina? A troca de passes. São 439 a cada partida -média de 14,3 passes por minuto de posse de bola.
A equipe também é precisa nos toques. Tem o menor índice de erros do campeonato (18,3%).
Jogador-símbolo: o meia defensivo Alemão, com 39,8 passes/jogo e 90,5% de acerto.
Os comandados de Joãozinho, por sua vez, valorizam pouco a posse de bola. Dão 311 passes por jogo, 13 por minuto -contra 344 e 13,5 da média do campeonato.
A arma santista? Os contra-ataques. Mesmo controlando menos a bola e dando menos passes, a equipe consegue ser mais agressiva que seu adversário de hoje.
São 14 finalizações por jogo, contra só 11 do time de Telê. O Santos já marcou 27 gols no Paulista, contra 23 dos são-paulinos.
A ausência do seu jogador-símbolo, porém, pode comprometer o esquema santista. O meia Giovanni é o artilheiro, com dez gols, e o principal acionador do ataque, com 1,9 lançamento por jogo.

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