São Paulo, segunda-feira, 10 de abril de 1995 |
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Debate sobre o plano da prefeitura termina em protesto na zona oeste
LUIS HENRIQUE AMARAL
O encontro começou às 16h na Igreja São Patrício, no Rio Pequeno (zona oeste) e reuniu 120 pessoas. Apesar de convidado, o secretário municipal da Saúde, Getúlio Hanashiro, não compareceu nem mandou representante. Os vereadores e representantes de entidades médicas presentes criticaram o plano e a população decidiu se organizar contra ele. O Conselho Gestor é uma entidade formada por médicos, funcionários e usuários das unidades de saúde de cada região da cidade. Ele foi criado pela Constituição de 88 para fiscalizar o serviço. Através do PAS, a prefeitura pretende melhorar a qualidade do serviço entregando a gestão das unidades de saúde a cooperativas de médicos e funcionários. Com a falta de representantes da prefeitura, os vereadores Carlos Zarattini (PT), Zenas Pires (PMDB) e Nelson Proença (PSDB) tentaram explicar o PAS. "Um projeto tão polêmico deveria passar pela Câmara e pelo Conselho Municipal de Saúde", disse Zarattini. Ontem também, moradores de São Mateus (zona leste) realizaram um protesto contra a instalação de um incinerador de lixo da prefeitura na região. O ato reuniu cerca de 2 mil pessoas e contou com a participação do bispo da região, dom Décio Pereira. Texto Anterior: Greve dos professores chega ao 15º dia sem perspectiva de acordo Próximo Texto: Lojas têm movimento fraco no domingo Índice |
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